A teoria mais aceita sobre a origem do Universo é a do Big Bang. Há 15 bilhões de anos o Universo concentrava-se todo em um único ponto, com altíssima temperatura e densidade energética. Esse ponto explode – o instante zero – e começa a expansão do Universo, observada até hoje. As primeiras partículas, os fótons, são associadas à radiação eletromagnética. Prótons, elétrons e nêutrons formam-se nos três primeiros minutos dessa expansão, ainda vinculados à radiação.
Origem da matéria – Ao se expandir, o Universo também se resfria. Quando atinge 4 mil graus Celsius, cerca de 300 mil anos após o instante zero, elétrons e prótons começam a interagir e formam os primeiros átomos de hidrogênio. Esses elementos químicos dão origem às galáxias e às estrelas, respectivamente 2 bilhões de anos e 4 bilhões de anos após o Big Bang.
Radiação de fundo – Com a separação entre matéria e radiação, os fótons têm mais espaço para se propagar, formando a chamada radiação de fundo, presente em todo o Universo até hoje. Detectada pelos astrônomos Arno Penzias e Robert Wilson, em 1965, constitui uma das indicações da validade da teoria do Big Bang.
EVOLUÇÃO DO UNIVERSO
De acordo com a teoria da Relatividade, a evolução do Universo depende da densidade da matéria nele existente. Se essa densidade for superior a um valor crítico, pode deixar de se expandir e até se contrair devido à atração gravitacional mútua de seus constituintes. Se a densidade for inferior a um ponto crítico, o Universo continuará sempre em expansão.
Matéria escura – No início de 1993, o satélite europeu Rosat constata a existência de 25 vezes mais matéria invisível que matéria visível na composição do Universo. A descoberta reforça a idéia de que o Universo não deverá se expandir para sempre devido à atração gravitacional decorrente de sua própria massa, mas ainda não há conclusões sobre o futuro do Universo.
Eu acho realmente bastante difícil acreditar que todo o universo um dia se concentrou numa única partícula. Não posso, porém, encontrar outro meio de explicar a criação do universo, dado o fato de que nçao acredito nas explicações religiosas que são dadas.
ResponderExcluirEu espero que estudos científicos definam com mais rpecisão de estamos nos expandindo, se estamos contraindo - onde vamos parar.
Mistério, hein... gosto disso!
Tem algumas coisas que eu não concordo, mas a Ciência é a Ciência quem pode contra ela?
ResponderExcluirGostei do Blog!
Criação?!
ResponderExcluirA ciência se reinventa ano após ano! Já li sobre Teoria das Cordas (supercordas), estudei física quântica de Steven Hawking. A minha concusão é: Como haver início se a própria existência nos mostra que tudo no universo está em constante transformação?!
O termo "criação" sugere um início. E pensar sobre um início é um erro fatal. Não há início e nem fim na natureza. Nós humanos é quem criamos esses limites graças há nossa mente limitada e completamente baseada na metafísica de cada um.
A Teoria do Big Bang me parece muito mais uma tentativa de encaixar o universo na cabeça do homem, do que um estudo sério sobre a realidade muito além da nossa capacidade de percepção.
Abraço,
Leandro.
Outro ponto interresenta de se falar, é que no momento do big ban, a quantidade de matéria formada foi a mesma da anti-matéria, e as duas em contato ocorre uma reação muito explosiva liberando uma alta energia luminosa... e o universo que conhecemos hoje é formado apenas por matéria!
ResponderExcluirTomara que o LHC nos dê respostas mais precisas...
Concordo com o Leandro, criação é um terno errado, já que acredita-se que o universo se expanda e contrai.. é um clico!
Mais o big ban ainda sim é a teoria mais aceita!
As perguntas sobre isso nunca acabarão. Se descobrirem a origem, e que o universo surgiu desse ponto, vao se perguntar da onde vem o ponto e da onde veio o que originou o ponto, e mais um círculo infinito de perguntas. O que não podemos é usar a religião como tapa buraco da ciência.
ResponderExcluirSe fosse feito atraves d uma explosao, nao teria que ter alguem para criar isso?? Entao há um criador do universo: Deus.
ResponderExcluirO UNIVERSO ANTES DO BIG BANG
ResponderExcluirPara entendermos a auto criação do universo, temos que partir do nada material,
uma energia escura sem massa em estado de repouso ou vácuo quântico. Porque se fosse criado a partir de uma matéria existente não seria o início e sim uma etapa da criação.
Um sistema fechado sempre está sujeito à flutuação do ponto zero. Havendo o deslocamento de uma energia, receberá uma resistência em sentido contrário, como um pêndulo, iniciando um movimento ondulatório, e estará criado o espaço e o início do tempo. O vácuo em estado de repouso se opõe às forças de compressão ou expansão, mas a vibração de uma energia é natural, pois o espaço já foi criado, haverá apenas a troca de posição no espaço em instantes de tempo ad-perpetum.
A matéria é energia em vibração, a ciência percorrendo o caminho inverso da criação, decompôs a matéria em seus elementos constituintes até chegar à energia parada, onde não existe o espaço e o tempo, mas contêm todas as possibilidades de existência, inclusive o homem e sua consciência.
A primeira vibração do vácuo concentrou a energia num espaço reduzido, produzindo o aumento da velocidade da vibração pelas forças de compressão e expansão, gerando a primeira partícula, o bóson de Higgs que se desdobrou em Quarques, que se desdobraram em Prótons, Nêutrons e Elétrons, e estavam criadas as partículas para a montagem dos átomos de hidrogênio. Formando um universo desse gás, sujeito à atração gravitacional, para formar estrelas e dar início à produção em série dos elementos químicos que compõem o universo atual.
Esta, deve ter sido a trajetória da auto criação do universo, se houve uma grande explosão foi muito depois que o universo já estava criado.
Se não foi assim, teria que haver uma inteligência fora desse sistema, como supôs Platão, um deus, o demiurgo (“fabricante” ou “artesão”), que, contemplando de fora como observador, tratou de produzir suas experiências de criação, sujeitas a erros de percurso, culminando com o acidente de uma grande explosão. Para depois seguir com novas experiências, inclusive a vida, tantas vezes interrompida aqui na terra, e teríamos que perguntar, quem criou esse demiurgo? E assim sucessivamente.
É muito mais lógico o panteísmo de Anaxágoras, Giordano Bruno, Spinosa e outros, que Deus é a natureza. Se a matéria é energia em vibração, como disse Virgilio, (“Mens agitat molem” o espírito anima a matéria). O espírito de Deus ou vácuo quântico se expressa na matéria, tornando-se o UNO de Plotino. Portanto, Deus é espírito e matéria, se não fosse assim nem estaríamos nos referindo a Ele.
A tradição mística, sempre divinizou o espírito e erroneamente demonizou a matéria, agora as religiões deverão assimilar essa nova compreensão da realidade, para se reconciliarem com o divino, sob pena de continuarem ofendendo a Deus.
Pelo exposto, deduz-se que a auto criação é dinâmica, não segue nem um propósito, como disse o sofista Protágoras (não há nada decretado no céu para ser cumprido na terra, o homem é livre para fazer e desfazer o que lhe aprouver para o seu destino). Tanto é assim, que o futuro da humanidade é incerto, vai depender da ação dos governantes das nações.
A ciência descobriu Deus, com outros nomes, embora não admita, mas para nós pensadores teístas basta, para continuarmos a nossa fé justificada.
Ivo da Silva Bitencourt -30/12/2009